domingo, 22 de março de 2020

MAZELAS MORAIS



Desde o início dos tempos a humanidade sempre foi prisioneira das próprias paixões provenientes dos vícios morais e dos desregramentos de toda ordem, que são inerentes ao ser humano.
Em todos os tempos houve guerra por algum ideal egoísta e desumano. Trucidamos, exterminamos, pilhamos e assassinamos nossos semelhantes, deixando marcas indeléveis e marcando nossos personagens pela história do planeta.
Morremos e nascemos muitas vezes trazendo conosco a “marca digital” em nossa alma, que traça nossa personalidade por séculos. E o tempo, “medicamento” eficaz que cura as nossas mazelas morais, age como poderosa ferramenta em mão de Escultor hábil que vai retirando arestas e dando forma ao espírito, até que um dia, já exausto das trevas interiores, ele busca a luz do conhecimento e, pouco a pouco, livra-se das sombras que jazem petrificadas em sua alma.
Hoje em dia o que vemos em todo o mundo, sem medo de pecar nessa afirmação, são pessoas descontroladas, irascíveis e indisciplinadíssimas.
Espalham o pânico e a indignação por onde passam, com suas atitudes antissociais, desumanas e egoístas.
Infiltram-se nas multidões, mascaram-se e destroem o que veem pela frente, numa atitude lastimável e incompreensível.

Depredam o patrimônio público, espancam os desafetos até a morte, frequentam os estádios de futebol e dão um “show” de horror e vergonha e um ótimo exemplo de como não devemos jamais agir!
Ateiam fogo no morador de rua por puro “divertimento”, roubam, picham, consomem drogas e prostituem-se.
Muitos dizem que isto é curtição! E lamentavelmente vamos assistindo a uma geração de espíritos encarnados, iludidos e especialistas em aplicar golpes, em decepcionar e em causar pânico.
É sempre bom lembrar que estamos estagiando em planeta de provas e expiações! Que dividimos espaço com irmãos ainda endurecidos, assim como nós um dia fomos! Ou ainda somos?!
Pois o que nos diferencia muitas vezes, desses irmãos que não fazem questão nenhuma de disfarçar sua irascibilidade, é a grossa camada do verniz social que usamos para ocultar nossas imperfeições. O conhecimento trouxe a muitos de nós esta “facilitação”  e como disse minha avó:  “Por fora bela viola, por dentro pão bolorento!”
As mazelas morais que carregamos vinculam-nos à energias inferiores de baixo padrão vibratório e a seres desencarnados de baixa moral, muitas vezes nossos afins, infelizmente. Esta energia mórbida hora ou outra terá que ser limpa de nosso campo vibratório, migrando para nosso corpo carnal em forma de doenças. Aí começam as vicissitudes, os revezes da vida, as dores, as anomalias e limitações físicas.
E quando a medicina terrestre não consegue identificar a enfermidade que nos massacra e oprime, muitos de nós vai a busca dos centros espíritas e de umbanda atrás do alívio, das respostas para nossas dúvidas existenciais e da cura. Chegam a todo tempo nesses templos de amor e de caridade, enfermos da alma que trazem em seus corpos físicos os estigmas do que vivemos noutros tempos (encarnação passada) ou na atual vivência.
Por isso vemos nas religiões sérias e nas doutrinas edificantes com Jesus Cristo a porta estreita, o caminho difícil, a túnica alva e o convite ao autoconhecimento.
É preciso doutrinarmo-nos no amor incondicional, na caridade, no estudo sério, na reforma íntima... e todos nós precisamos dela, principalmente quem digita este despretensioso texto.
A reforma íntima é o caminho mais fácil para o autoconhecimento e para a cura das nossas mazelas morais.

Axé a todos!


Letícia Gonçalves.

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